Mais quatro barragens da Vale em Minas Gerais têm nível de emergência retirado

por Instituto Minere em 11/Nov/2022
Mais quatro barragens da Vale em Minas Gerais têm nível de emergência retirado

No último mês (outubro), a Vale anunciou que quatro de suas barragens em Minas Gerais tiveram o nível de emergência retirado. Além disso, as estruturas obtiveram Declarações de Condição de Estabilidade (DCEs) positivas.

De acordo com a mineradora, as barragens B5/MAC (Nova Lima), Marés II (Belo Vale), Santana (Itabira) e Paracatu (Catas Altas), estão seguras. Assim, a população mineira ganha um reforço na segurança antes do período de chuvas. 

“As emissões das DCEs são resultado de uma profunda transformação na gestão das estruturas de disposição de rejeitos da Vale, direcionada pelos aprendizados com o rompimento da barragem em Brumadinho e pelas melhores e mais rigorosas práticas internacionais do Padrão Global da Indústria para a Gestão de Rejeitos (GISTM, em inglês)” anunciou a Vale em um comunicado. 

A empresa também assumiu o compromisso de adequar todas as suas barragens de rejeitos ao GISTM até 205, ou seja, a fiscalização, monitoramento e a transparência das informações relacionadas às barragens serão moderadas de forma constante. Segundo a Vale, “O foco prioritário é a segurança das pessoas, a redução de riscos e cuidados com o meio ambiente.”

Confira abaixo as barragens que obtiveram as DCEs positivas e o nível de emergência retirado: 

B5/MAC em Nova Lima

A Vale divulgou que essa estrutura teve seu dique interno construído pelo método de alteamento a montante completamente descaracterizado recentemente. Como consequência, as ações melhoraram as condições de estabilidade do barramento e viabilizaram a obtenção da DCE. A B5 está inativa desde 2000 e contém em torno de 15,5 milhões de metros cúbicos de rejeitos. 

Marés II em Belo Vale

A Vale comunicou que realizou estudos, investigações geotécnicas, instalou novos instrumentos e desenvolveu campanhas geofísicas para atestar a segurança da estrutura e obter a DCE. A barragem Marés II contém cerca de 158 mil metros cúbicos de sedimentos.

Santana em Itabira

Nesta barragem a Vale realizou obras de reforço no barramento. Isso resultou em condições satisfatórias de segurança e operação, com a consequente emissão da DCE. A estrutura foi construída pelo método a jusante e contém cerca de 14 milhões de m³ de sedimentos e água.

Paracatu em Catas Altas

No dique Paracatu, na mina Fazendão, em Catas Altas (MG), que se destinava à contenção de sedimentos, está sendo eliminado, uma vez que já não é necessário para as operações locais. No estágio atual das obras, a estrutura obteve a DCE positiva. Com a eliminação total do dique, será realizada a solicitação de descadastramento da estrutura nos órgãos competentes. O dique continha cerca de 14 mil m³ de sedimentos que foram dispostos em pilha de estéril na mesma mina, conforme autorização prévia dos órgãos competentes.

Fonte: Vale/Divulgação | Minera Brasil 


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