Início da construção de Pedra Branca

por Instituto Minere em 05/Dec/2019
Início da construção de Pedra Branca
A OZ Minerals iniciou a construção da mina de Pedra Branca e firmou um conjunto de acordos com a Vale que propiciarão o avanço da estratégia de baixo risco e modesto capital da companhia no projeto Carajás Hub. A mina subterrânea de Pedra Branca terá capacidade para produzir aproximadamente 1 milhão de toneladas de minério por ano, sendo o início previsto para meados de 2020. A construção a rampa de Pedra Branca começará em dezembro. A fase de construção exigirá aproximadamente 100 pessoas e, uma vez em produção, as operações fixas empregarão 450 pessoas, além de 75 trabalhando no centro de processamento de Antas.

Com uma vida útil de oito anos, a mina de Pedra Branca possui um valor presente líquido (VPL) independente de cerca de US$ 55 milhões para um investimento de pré-produção de aproximadamente US$ 35 milhões. Quando combinado com a venda de concentrado para a Vale, o VPL aumenta para cerca de US$ 75 milhões. O minério pré-concentrado da mina de Pedra Branca será transportado por caminhão a aproximadamente 75 km da instalação de processamento até o Carajás Hub.

A OZ Minerals Brasil também firmou uma série de acordos estratégicos interligados com a Vale, que simplificam as atividades e permitem que a OZ Minerals se baseie na extensa rede de transporte da Vale, utilize suas instalações de processamento e acesse projetos de exploração da Vale de pequeno a médio porte em Carajás. 'O anúncio avança a estratégia do Carajás Hub anunciada anteriormente, onde uma série potencial de minas de média escala fornece minério às instalações de processamento central' disse Carlos Gonzalez, presidente-executivo da OZ Minerals Brazil.

Segundo o executivo, os acordos com a Vale facilitam as atividades em Carajás, além de beneficiar a Vale, aumentando seus volumes de vendas concentradas e criando o potencial de receber minério de maior teor da OZ Minerals Brasil no futuro. 'O contrato de vendas concentradas da Vale Carajás utiliza a extensa infraestrutura de transporte nacional da Vale, que proporciona economia de custos de logística e marketing e simplifica nossas atividades na região'.

Os acordos de ganho com a Vale fornecem às operações brasileiras da OZ Minerals a opção de comprar dois projetos de exploração adicionais, fornecendo um caminho para possíveis minas futuras em Carajás. O projeto de exploração avançada de Santa Lucia é uma mina a céu aberto em potencial de alta qualidade, a 40 km de Antas. É um projeto 100% da Vale, mas onde o BNDES tem direito de participar em até 50% dos resultados econômicos do projeto. Foi perfurado pela Vale e a OZ Minerals determinou uma meta de exploração de 5 a 14 milhões de toneladas, com um teor de 1,4-2,0% de cobre. Juntamente com o contrato de venda de concentrado e contratos de opção, a OZ Minerals tem a opção de fornecer minério de sua mina de Pedra Branca à usina de Sossego, de propriedade da Vale. “O contrato de fornecimento de minério fornece flexibilidade e capacidade de processamentos adicionais, caso seja necessário no futuro. Pedra Branca está mais próxima de Sossego do que de Antas, representando benefícios logísticos na movimentação de minério. Se Santa Lúcia se tornar uma mina a céu aberto, seu minério poderá ser fornecido à fábrica de processamento de Antas, nas proximidades.

O contrato de fornecimento de minério cria a opção da OZ Minerals Brazil para operar várias minas e aumentar a produção de cobre sem o investimento de capital associado em capacidade adicional de processamento ou armazenamento de rejeitos”, disse Gonzalez. Ele também anunciou que a empresa havia exercido sua opção de comprar o projeto de exploração avançada Pantera, que adquiriu como parte da transação da Avanco. “Sujeito a permissão aprovada, pretendemos realizar novas perfurações em Pantera e Santa Lúcia no primeiro semestre de 2020, visando um Recurso Mineral em cada um e, se obtiver êxito, procedendo aos Estudos de Escopo durante 2020. Pantera fica a 110 km de Pedra Branca, portanto, apresenta um potencial segundo centro de processamento de Carajás de propriedade da OZ Minerals”.
 
Fonte: Brasil Mineral
 

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