Etapas práticas para rejeitos em sua jornada ESG de mineração

Em nossa série de artigos sobre ESG na mineração, até agora procuramos destacar por que as mineradoras devem levar o ESG a sério e como priorizar seus principais riscos e oportunidades. 

Neste artigo, oferecemos alguns conselhos práticos sobre os próximos passos para ajudá-lo a construir sobre a base ESG que você já possui para gerenciamento de rejeitos e resíduos de minas (mesmo que você não reconheça isso).

Os princípios ESG estão sendo cada vez mais adotados pela indústria de mineração em resposta às pressões do público, investidores e comerciais por mais mudanças e melhorias.  

Essa mudança não é nova para a indústria de mineração: as principais mudanças nessa agenda datam da década de 1980 e incluem preocupações com o impacto ambiental, controles geoquímicos na drenagem ácida e as implicações sociais do desenvolvimento da mineração. 

Recentes falhas catastróficas de barragens voltaram o foco para os rejeitos.

Embora as estratégias corporativas e os sistemas de gerenciamento para lidar com essas mudanças tenham sido desenvolvidos e conduzidos a partir de escritórios de alto nível, invariavelmente exigiu o desenvolvimento de projetos e operações de mina para implementar planos e fornecer mudanças mensuráveis.

Um programa ESG bem-sucedido hoje é apenas uma extensão dessa agenda. 

Agora pode haver a necessidade de avaliar e priorizar dentro de um programa abrangente e adotar uma abordagem mais holística, mas as diretrizes e estruturas de apoio já estão disponíveis e os princípios de ESG são bem compreendidos. 

E a necessidade de fazer os estudos certos, com a equipe certa e adotar uma abordagem integrada ao longo do ciclo de vida da mina é uma realidade hoje como sempre.

Aqui estão quatro áreas nas quais você pode agir hoje para avançar em seu programa ESG e construir sobre a base que você já possui:

1. Gestão de riscos ambientais e sociais – Assegure-se de operar durante todo o ciclo de vida do projeto de acordo com as melhores práticas internacionais (por exemplo, Banco Mundial / IFC Performance Standards). Identifique suas comunidades de interesse (COI): informe, ouça comentários e aja proativamente, depois adapte, analise e mantenha-se conectado.

2. Compromisso corporativo com dano zero – considere aqui ambos:

•  O recém-lançado Padrão Global da Indústria sobre Gestão de Rejeitos (ICMM/UNEP/PRI) baseia-se na orientação de melhores práticas existentes, incluindo o programa Rumo à Mineração Sustentável da Associação de Mineração do Canadá e as Diretrizes de Segurança de Barragens da Associação Canadense de Barragens. E esteja ciente de que seu COI é global.

• Garantia financeira de fechamento e seu compromisso financeiro com a reabilitação estável – física, química, ecológica e social. Entenda os requisitos da vida útil da mina, caracterize os resíduos da mina e desenvolva e implemente planos de mitigação apropriados. E seja realista sobre as suposições de custos de fechamento.

3. Estrutura de design do projeto - Concentre-se nas questões (drivers de design) e faça os estudos certos, usando as pessoas certas. Mantenha uma perspectiva ampla – considere a expansão futura, considere o fechamento antecipado e projete com flexibilidade. Considere várias alternativas e avalie-as rigorosamente para identificar a solução ideal.

4. Implementação e operação do projeto - Manter a equipe integrada – drivers ambientais e de engenharia não mudam – e manter um registro de riscos para revisão/atualização regular. Revise regularmente o desempenho e verifique a intenção do projeto e os compromissos de COI.

   

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