Diferentes visões de um mesmo Banco de Dados Geológicos

por Fernanda Nishiyama em 25/Aug/2022
Diferentes visões de um mesmo Banco de Dados Geológicos

COLETORES DE DADOS

As equipes de coleta de dados, geralmente formadas por geólogos juniores e técnicos, entendem que o banco de dados funciona como uma tabela de armazenagem de informação, mas que não os ajudam no seu dia a dia por ser muito restritiva.

A ideia de facilitar a manipulação e flexibilizar essas tabelas para as atividades periódicas tende a misturar registros de natureza diferente e/ou perder-se a rastreabilidade das mudanças, causando grande transtorno para os Usuários dos dados.

USUÁRIOS DE DADOS

Por outro lado, os Usuários de dados, geralmente geólogos mais seniores, modeladores, geoestatísticos de longo e curto prazos, vislumbram o banco de dados como planilhas organizadas por fonte de dados validados, cujas entradas devem ser idênticas às saídas, em outras palavras, a coleta e armazenagem dos dados devem ser tal e qual os arquivos de saída que utilizam nos softwares de análise tridimensional ou geoestatísticos.

ADMINISTRADOR DO BANCO DE DADOS

É uma figura considerada nebulosa para a organização, pois, em geral, não é percebido como um funcionário de TI, nem como um funcionário da área de Geologia, ficando assim desprovido de respaldo de sua gerência. Quando o Administrador é visto como um geólogo, esse é prontamente desviado de sua função para executar outras atividades, deixando o gerenciamento do banco desguarnecido.

Ou ainda, quando o profissional destinado à administração do banco não é um geólogo, este não tem autonomia para efetuar mudanças às tabelas e listas de referência, sem recorrer às áreas pertinentes que, por sua vez, demoram a dar a resposta, tornando morosas as ações de solução aos possíveis problemas no banco.

BANCO ÓRFÃO?

Uma terceira situação é bastante comum para, quando ele não é geólogo, mas um profissional ligado à área de tecnologia, onde usualmente é requisitado a dar suporte técnico para outros assuntos que não o de administração do banco, deixando-o igualmente órfão de assistência.

Fernanda Nishiyama

Graduada pela Universidade de São Paulo e tem 15 anos de atividade na indústria mineral, com especialização em implementação e gerenciamento de banco de dados geológicos, vasto conhecimento em mapeamento de processos e sólida experiência nas áreas de direito minerário e controle de áreas de interesse, e treinamento de equipes. 
Além disso, Fernanda auxiliou as equipes de desenvolvimento do gerenciador de banco de dados da Datamine (GDMS Fusion), sendo ponte cliente-desenvolvedor e tester. Realizou treinamentos de modelagem geológica para pequenas e grandes equipes, e usuários e administradores de banco de dados geológicos.
Fernanda Nishiyama é registrada no CREA e também é capacitada no GIM Suite ACQ 1000, da acQuire Solutions, e GeoExplo, da LeapMind-Coffey-Tetra Tech. Atualmente, Fernanda cursa pós-graduação latu sensu em Gerenciamento de Projetos no IEC-PUC Minas.

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