por Instituto Minere em 07/Feb/2020 
Durante a visita do Governo Brasileiro ao país asiático, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, trocou Memorando de Entendimento (MOU) entre o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e o Serviço Geológico da Índia (SGI), para desenvolver conhecimento geológico, pesquisa e investigação sobre recursos minerais, além de promoção de investimentos e incentivo à transferência de tecnologia entre os dois países.
Bento Albuquerque ressaltou que a visita oficial do Governo Brasileiro, inicia um novo e promissor momento nas relações entre Brasil e Índia, que contribuirá para implementar a cooperação, a integração e o fomento dos empreendimentos nos setores de energia e mineração.
“O setor de mineração é central para o futuro do nosso país. Enquanto a Índia explora 95 diferentes minérios e tem um dos Serviços Geológicos mais antigos do mundo, o Brasil produz cerca de 80 commodities minerais, que ocupam apenas 0,6% do território brasileiro. Temos muito que aprender e cooperar nessa área”, destacou Albuquerque.
O ministro de Minas e Energia disse ainda que a mineração se confunde com a própria história do Brasil e é de importância fundamental para o país. “Hoje, representa 4% do PIB e cerca de 21% das exportações brasileiras. A partir do Memorando de Entendimento com a Índia, vamos aumentar o conhecimento geológico, expandir as aplicações tecnológicas e agregar valor ao segmento, o que proporcionará oportunidades de investimentos em minerais estratégicos, como nióbio, urânio, terras raras, entre outros”, destacou Albuquerque.
O diretor-presidente do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Esteves Colnago, compôs a delegação brasileira na Índia. Ele participou da solenidade de assinatura do ato, que marca o início do intercâmbio entre as duas instituições. Colnago explica que o MOU define o âmbito da cooperação técnico-cientifica nas áreas das geociências.
“O primeiro mapa geológico da Índia foi publicado em 1821. O país tem 98% do seu território coberto por mapeamento geológico suportado por levantamento aerogeofísico de alta resolução e 96% da sua Zona Exclusiva Econômica com reconhecimento geológico concluído. A produção técnica-cientifica do SGI é muito significativa e apresenta alto índice de publicação em inglês, permitindo fácil acesso à informação e aos resultados de pesquisas geocientíficas”, comenta Colnago.
Segundo o diretor-presidente, a CPRM tem interesse em compartilhar informações com o Serviço Geológico da Índia em áreas que despertam o interesse do Brasil, como recursos minerais. “A Índia possui importantes reservas de carvão, metais básicos, bauxita, cromo, ouro, diamante, elementos do grupo da platina, gemas e rochas ornamentais, além de um moderna base de dados, que utiliza tecnologia da informação reconhecida mundialmente”, avalia.
Colnago conta ainda que, no contexto global do compartilhamento de informações técnico-cientifica, a Índia está na vanguarda e vai sediar, em março deste ano, o 36º International Geological Congress , promovido pela International Union of the Geological Sciences (IUGS), entidade que representa a comunidade geocientífica internacional.
“No âmbito geopolítico, é importante mencionar que a Índia é membro dos BRICS, assim como o Brasil, e tem proporcionado efetivo fortalecimento e exitosa relação com os Serviços Geológicos da África do Sul e da China. Constitui-se, portanto, a consolidação do MOU entre a CPRM e o SGI uma excelente oportunidade para a inserção do Serviço Geológico do Brasil no contexto dos BRICS,” avalia o diretor-presidente.
O SGI foi fundado em 1851 por iniciativa do British Geological Survey – o primeiro serviço geológico do mundo – e está entre os três mais antigos serviços geológicos no contexto global
Bento Albuquerque ressaltou que a visita oficial do Governo Brasileiro, inicia um novo e promissor momento nas relações entre Brasil e Índia, que contribuirá para implementar a cooperação, a integração e o fomento dos empreendimentos nos setores de energia e mineração.
“O setor de mineração é central para o futuro do nosso país. Enquanto a Índia explora 95 diferentes minérios e tem um dos Serviços Geológicos mais antigos do mundo, o Brasil produz cerca de 80 commodities minerais, que ocupam apenas 0,6% do território brasileiro. Temos muito que aprender e cooperar nessa área”, destacou Albuquerque.
O ministro de Minas e Energia disse ainda que a mineração se confunde com a própria história do Brasil e é de importância fundamental para o país. “Hoje, representa 4% do PIB e cerca de 21% das exportações brasileiras. A partir do Memorando de Entendimento com a Índia, vamos aumentar o conhecimento geológico, expandir as aplicações tecnológicas e agregar valor ao segmento, o que proporcionará oportunidades de investimentos em minerais estratégicos, como nióbio, urânio, terras raras, entre outros”, destacou Albuquerque.
O diretor-presidente do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Esteves Colnago, compôs a delegação brasileira na Índia. Ele participou da solenidade de assinatura do ato, que marca o início do intercâmbio entre as duas instituições. Colnago explica que o MOU define o âmbito da cooperação técnico-cientifica nas áreas das geociências.
“O primeiro mapa geológico da Índia foi publicado em 1821. O país tem 98% do seu território coberto por mapeamento geológico suportado por levantamento aerogeofísico de alta resolução e 96% da sua Zona Exclusiva Econômica com reconhecimento geológico concluído. A produção técnica-cientifica do SGI é muito significativa e apresenta alto índice de publicação em inglês, permitindo fácil acesso à informação e aos resultados de pesquisas geocientíficas”, comenta Colnago.
Segundo o diretor-presidente, a CPRM tem interesse em compartilhar informações com o Serviço Geológico da Índia em áreas que despertam o interesse do Brasil, como recursos minerais. “A Índia possui importantes reservas de carvão, metais básicos, bauxita, cromo, ouro, diamante, elementos do grupo da platina, gemas e rochas ornamentais, além de um moderna base de dados, que utiliza tecnologia da informação reconhecida mundialmente”, avalia.
Colnago conta ainda que, no contexto global do compartilhamento de informações técnico-cientifica, a Índia está na vanguarda e vai sediar, em março deste ano, o 36º International Geological Congress , promovido pela International Union of the Geological Sciences (IUGS), entidade que representa a comunidade geocientífica internacional.
“No âmbito geopolítico, é importante mencionar que a Índia é membro dos BRICS, assim como o Brasil, e tem proporcionado efetivo fortalecimento e exitosa relação com os Serviços Geológicos da África do Sul e da China. Constitui-se, portanto, a consolidação do MOU entre a CPRM e o SGI uma excelente oportunidade para a inserção do Serviço Geológico do Brasil no contexto dos BRICS,” avalia o diretor-presidente.
O SGI foi fundado em 1851 por iniciativa do British Geological Survey – o primeiro serviço geológico do mundo – e está entre os três mais antigos serviços geológicos no contexto global
Fonte: CPRM
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