Fiscais do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) vistoriaram nesta segunda-feira (28) uma barragem de rejeitos de mineração em Congonhas, na Região Central de Minas Gerais. Uma área com água surgiu ao lado do reservatório, sendo que o complexo de barragens de rejeitos de minério de ferro da CSN fica a poucos metros da área urbana. A movimentação no pé da barragem chamou atenção de moradores à jusante, no entanto, a direção da empresa afirmou que são obras de manutenção.
Segundo o gerente geral de meio ambiente da CSN, Newton Augusto Viguetti Filho, a parte estrutural da barragem está absolutamente íntegra e não está sendo feita intervenção nessas estruturas. A área que deu origem à obra foi onde surgiu um ponto de umidade no solo. A mineradora está usando areia, brita e também pedras para melhorar a drenagem e, com isso, evitar a concentração de água.
A barragem de Congonhas é uma das mais próximas de comunidades no país. Um estudo encomendado pela CSN mostra que se ela se romper, pode atingir, imediatamente, 350 casas e até 1,5 mil pessoas. Este tipo de estudo é exgido pela normas de segurança de barragens PNSB e também é exigência do DNPM, mas vale lembrar que são simulações exigidas pelo Plano de Ação Emergencial. Esta barragem é monitorada e se encontra em bom estado.
“Pelo que a gente tem visto a empresa tem tomado todas as medidas necessárias e coloca a barragem numa situação mais de tranquilidade do que comparada a outras” disse o engenheiro do DNPM Wagner Nascimento.
Os técnicos da empresa e também os fiscais do DNPM garantiram que não há risco de rompimento.
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